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  • sexta-feira, 4 de outubro de 2013

    Texto: Relações Trabalhistas - Empregado e Empregador

    Este é um assunto bastante delicado e como toda a relação fica difícil meter a colher sem tomar partidos e não acabar perdendo a mão em ponderar, no que diz respeito à relação entre empregado e empregador, na verdade a imagem que me vêem a cabeça é a de um verdadeiro cabo de guerra, onde de um lado há o patrão sempre querendo maior produtividade e lucro, do outro está o empregado, querendo mais benefícios e menos pressão.



    A principal causa dos conflitos acontece justamente na zona de convergência entre produtividade e pressão, é perfeitamente compreensível que o empregador queira um alto desempenho de seus colaboradores, afinal uma empresa precisa dar lucro ou então irá fechar suas portas, mas algumas pressionam tanto que colhem justamente o contrário do resultado esperado.

    O empregador para não cometer excessos deve estar atento, as seguintes situações são excelentes indicadores do uso demasiado da autoridade de patrão: número excessivo de horas extras (que é certamente o sinal mais claro de que algo não anda bem), mudança contínua de tarefa (“faça isso, faça aquilo...”) e das prioridades entre as atividades (“Isso é pra agora!”).

    Há também outros pequenos sinais que o colaborador certamente enviará se algo não estiver bem, como mudança no estado de humor, pequenos atrasos, faltas e até adoecimento.

    O trabalhador por sua vez deve ter maturidade para expor seus limites e dizer como se sente, sem dúvidas à melhor atitude a ser tomada em qualquer relação saudável é a conversa. Outra atitude importantíssima é aprender a dizer “não”, o que pode vir a ser um divisor de águas na relação trabalhista.

    A seguinte situação pode ilustrar melhor o que quero dizer.

    Na época como Analista de RH recém contratado por uma empresa de TI, onde havia um turnover (termo relativo à admissão e demissão de funcionários) bem grande naquele momento, eu participava de uma reunião com três diretores da empresa, quando ouvi a seguinte ordem:

    - Você deve chamar o mais rápido possível aquele candidato, vê se ele pode vir amanhã. Disse o Diretor Técnico.

    - Não posso, preciso de tempo para que ele entregue toda a documentação, agendar os treinamentos de integração, solicitar ponto, cartão de transporte... Fui interrompido com um resmungo de aceitação.

    Naquele momento se digo sim, certamente teria criado um problema com o pessoal do DP (Departamento Pessoal), com o funcionário e talvez algo até maior , logo após esse episódio criamos a regra de contratar na última semana do mês, para que assim todo o processo fosse mais fácil. Por isso digo que o “não” é algo tão importante a se aprender na vida profissional.

    Certamente há inúmeras situações que geram animosidades e que poderiam ser abordadas aqui, porém, existindo boa vontade de ambas as partes para se chegar a uma solução equilibrada, qualquer situação não deve ser empecilho para que possamos criar ambientes laborais mais saudáveis, afinal são nos nossos trabalhos que passamos na maioria dos casos, maior parte de nossas vidas.

    Para finalizar faço as seguintes perguntas:

    Você empregador, o que seu funcionário pensa ao seu respeito?
    Você trabalhador, o que você tem feito para melhorar o seu trabalho?

    Se as respostas não forem positivas é hora de repensar e ter uma DR.



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